Tudo quanto quero, é tudo o que não me podes dar. Porque quero o que não tenho, porque não posso ter o que quero.
E nos versos que travo vou encontrando o desequilíbrio que me estabiliza e me sossega, pois neles inquieto-me com o quero, o que tenho, o que posso ter. Não sou eu que procura o que não pode alcançar, nem tão pouco me agrada viver na insatisfação ingrata de nunca ser suficiente, de nada me ser possível, de nada do que quero posso ter.
Eu nem tudo quero, mas sei que o que quero é o meu tudo. Eu nada mereço, mas o que tenho é pouco, até nada é pouco para o que tenho! Eu só quero ter o que posso ter, mas eu só tenho tudo o que não quero, eu tenho nada...
E quanto menos quero, menos me torno, menos posso ter e quanto menos tenho, menos me torno, menos posso querer...
E nos versos que travo vou encontrando o desequilíbrio que me estabiliza e me sossega, pois neles inquieto-me com o quero, o que tenho, o que posso ter. Não sou eu que procura o que não pode alcançar, nem tão pouco me agrada viver na insatisfação ingrata de nunca ser suficiente, de nada me ser possível, de nada do que quero posso ter.
Eu nem tudo quero, mas sei que o que quero é o meu tudo. Eu nada mereço, mas o que tenho é pouco, até nada é pouco para o que tenho! Eu só quero ter o que posso ter, mas eu só tenho tudo o que não quero, eu tenho nada...
E quanto menos quero, menos me torno, menos posso ter e quanto menos tenho, menos me torno, menos posso querer...