Como muitos, a minha escrita alimenta-se do meu desespero, da minha frustração, dos meus receios e piores pesadelos. Os versos soltam-se, ao som do brotar das lágrimas quando o pano do fim do dia cai e só ao amanhecer, anestesiada com as poucas horas de sono mal dormidas, me vislumbro ao espelho, denoto o fantasma em que me tornei.
O passado vai pesando, enquanto os dilúvios do presente se somam, pelo que tornara-se meu hábito projetar o que resta de mim no futuro. Só no futuro encontro as respostas para toda esta mágoa, esta angústia de não ter respostas às que perguntas que me perseguem. Pelo menos é o que ainda me alimenta... essa pequena ilusão de um futuro esclarecedor... restam-me as palavras, só que ninguém usa para me interpelar ou questionar o que sinto. restam-me as palavras, para afagar a alma do rosto que arde com o sal das lágrimas, restam-me as palavras para darem algum sentido ao indefinido.., é para isso que elas servem, minhas únicas companheiras.
O passado vai pesando, enquanto os dilúvios do presente se somam, pelo que tornara-se meu hábito projetar o que resta de mim no futuro. Só no futuro encontro as respostas para toda esta mágoa, esta angústia de não ter respostas às que perguntas que me perseguem. Pelo menos é o que ainda me alimenta... essa pequena ilusão de um futuro esclarecedor... restam-me as palavras, só que ninguém usa para me interpelar ou questionar o que sinto. restam-me as palavras, para afagar a alma do rosto que arde com o sal das lágrimas, restam-me as palavras para darem algum sentido ao indefinido.., é para isso que elas servem, minhas únicas companheiras.