A brisa que perpassa o meu corpo deixa soltar as lágrimas presas nos olhos cansados. O meu cabelo vergasta o meu rosto pálido e, sem forças, deixo-me ir... O caminho que se dispõe diante de mim oferece cada vez menos obstáculos, e os passos são dados sem qualquer percepção do movimento. Sou eu, os que me rodeiam e o que os meus olhos observam... À memória, saltam flashes, fotos que o meu subconsciente reproduz sem autorização ou direitos de autor, e cada pausa no percurso é estudada.
O que me fez voltar, impele-me a fugir... Traz-me saudade... Traz-me o fôlego que eu perdi...
As lágrimas teimam e não se deixam conter... cai uma e outra, salpicando o parapeito que me separa do abismo...
Algum tempo depois, sem saber precisar ao certo, todo o regresso volta a ser automático, com o corpo desconectado da mente... Só no quarto, ciente da proteção que aquelas quatro paredes oferecem, enlaço o corpo nos braços como se de um abraço se tratasse.... O abraço que faz falta...
O que me fez voltar, impele-me a fugir... Traz-me saudade... Traz-me o fôlego que eu perdi...
As lágrimas teimam e não se deixam conter... cai uma e outra, salpicando o parapeito que me separa do abismo...
Algum tempo depois, sem saber precisar ao certo, todo o regresso volta a ser automático, com o corpo desconectado da mente... Só no quarto, ciente da proteção que aquelas quatro paredes oferecem, enlaço o corpo nos braços como se de um abraço se tratasse.... O abraço que faz falta...