eu sentia o sal das lagrimas que dos meus brotavam, e o ardor, a acidez do meu olhar denunciavam qualquer tentativa vã de o negar. sentia a fraqueza e o cansaco no corpo de quem acumulava noites mal dormidas e derrotas sucessivas. por mais que uma vez pensara em desistir mas rapidamente a esperanca inflamava me o peito e eu conseguia insuflar mais uma e outra golfada de ar (suficiente para sobreviver um pouco mais). nunca me considerara fraca, mas aos poucos e poucos esgotava as forcas e a coragem. sorria, tentava sorrir, e no olhar o brilho carregado pela humidade crescente, da dor, do vazio. nunca pereci, mas os meus bracos fraquejavam quando empunhava a arma que restara. olhei os ceus, suspirei fundo so mais uma vez e decidi nao fugir. eu nunca vencera uma batalha mas derrotada nunca me encontrariam
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