Às vezes queixo-me da sorte que tenho,
Não em jeito de desdém ou ambição:
Mais do que tenho eu não mereço,
E o tudo que tenho tão pouco sei se mereci.
Queixo-me não por ter pouco,
Mas por receio de não um dia o tudo perder.
Não são queixumes, não procuro atenção,
É consciência que um dia me roubaste o coração.
Por sorte me queixo, pelos infortúnios que um dia vivi,
Por ser frágil e fraca e não saber se consigo resistir...
Foi sorte possuir o que conquistei, grata por o ter me sinto.
Mas foi sorte, ter-te comigo, pois não sou mais do que consigo ser,
E por isso me queixo do que sou, receando não se coadunar contigo...
Não em jeito de desdém ou ambição:
Mais do que tenho eu não mereço,
E o tudo que tenho tão pouco sei se mereci.
Queixo-me não por ter pouco,
Mas por receio de não um dia o tudo perder.
Não são queixumes, não procuro atenção,
É consciência que um dia me roubaste o coração.
Por sorte me queixo, pelos infortúnios que um dia vivi,
Por ser frágil e fraca e não saber se consigo resistir...
Foi sorte possuir o que conquistei, grata por o ter me sinto.
Mas foi sorte, ter-te comigo, pois não sou mais do que consigo ser,
E por isso me queixo do que sou, receando não se coadunar contigo...