É a verdade que brota das minhas lágrimas que eu procuro ocultar. Talvez porque me fogem ao controlo, talvez porque sou fraca o suficiente para as não conter, talvez porque são símbolo da minha fraqueza que eu receio exibir. Mas é o sal que mais tarde repousa em mim, que me adormece e sossega e impede de mais pensar, me permite evadir e retardar o regresso.
Quem eu sou, o que me define, o que sinto, é escondido a partir de tudo o que escolho dizer, e eu tenho sabido representar tão bem esta farsa... até que as lágrimas caem, e eu não tenho mais como esconder.
Quem eu sou, o que me define, o que sinto, é escondido a partir de tudo o que escolho dizer, e eu tenho sabido representar tão bem esta farsa... até que as lágrimas caem, e eu não tenho mais como esconder.