Na mesinha de cabeceira disponho os meus calmantes. Engulo três por dia, um ao acordar, um ao adormecer, mas o frenesim persiste num contínuo diário. Das noites de mal dormidos, acordo mais cansada do que adormeci, e a ansiedade nos píncaros é o que me mantém viva.
Em desabafos, queixo-me que ando cansada, sinto-me tão cansada, mas ninguém ouve, ninguém valoriza, porque a carga laboral que se acumula justifica grande parte deste cansaço. Ou não, ninguém se ocupa de me perguntar o porquê deste cansaço que vence após horas na cama, em que tento repousar e recarregar baterias... Mas só a ansiedade é renovada e regressa aos valores máximos.
A meio do dia, engulo mais um calmante, tentando espaçar as minhas parcas defesas a este flagelo que me hiperventila e me faz tremer o corpo franzino, de quem não tem apetite nem consegue engolir contra o nó que comprime a garganta.
Estou cansada, muito cansada... e mais do que nunca custa levantar da cama, engolir os comprimidos e acreditar que resultarão, que o dia correrá melhor e que finalmente terei algum descanso...
Em desabafos, queixo-me que ando cansada, sinto-me tão cansada, mas ninguém ouve, ninguém valoriza, porque a carga laboral que se acumula justifica grande parte deste cansaço. Ou não, ninguém se ocupa de me perguntar o porquê deste cansaço que vence após horas na cama, em que tento repousar e recarregar baterias... Mas só a ansiedade é renovada e regressa aos valores máximos.
A meio do dia, engulo mais um calmante, tentando espaçar as minhas parcas defesas a este flagelo que me hiperventila e me faz tremer o corpo franzino, de quem não tem apetite nem consegue engolir contra o nó que comprime a garganta.
Estou cansada, muito cansada... e mais do que nunca custa levantar da cama, engolir os comprimidos e acreditar que resultarão, que o dia correrá melhor e que finalmente terei algum descanso...