A ansiedade assalta-me em ataques de pânico intermitentes, que me obrigam a oscilar entre a inércia que a depressão impõe e a fuga face ao parkinsonismo taquicárdico em que o corpo oscila.
Deitada na cama, de olhos semicerrados para o mundo que me rodeia e não me acompanha, tento focar-me em tudo de bom em que consigo pensar. Mas a mente atraiçoa-me e o parkinsonismo regressa com a mágoa porque tudo de bom de que me consigo lembrar reporta a um passado cada vez mais distante que já não me pertence.
Deitada na cama, isolada na solidão em que vivo, a depressão remove-me o chão, o céu e desejos para o futuro. Só, isolada, pouco me faz sair da cama onde permaneço, sem forças, sem rumo, fim ou sonho.
No peito, o coração dilacerado, em cacos perece, sem solução ou sossego para um alma sem vontade de contrair as adversidades da vida, sem esperança para lutar pelo futuro que anseia.
Deitada, na cama gelada, pétrea, os meus sonhos escorregam e o abismo cresce. Grito por quem me faz bem, mas falha-me a voz... e eu já não aguento muito mais tempo assim, deitada nesta cama, à espera do que virá por acontecer...
Deitada na cama, de olhos semicerrados para o mundo que me rodeia e não me acompanha, tento focar-me em tudo de bom em que consigo pensar. Mas a mente atraiçoa-me e o parkinsonismo regressa com a mágoa porque tudo de bom de que me consigo lembrar reporta a um passado cada vez mais distante que já não me pertence.
Deitada na cama, isolada na solidão em que vivo, a depressão remove-me o chão, o céu e desejos para o futuro. Só, isolada, pouco me faz sair da cama onde permaneço, sem forças, sem rumo, fim ou sonho.
No peito, o coração dilacerado, em cacos perece, sem solução ou sossego para um alma sem vontade de contrair as adversidades da vida, sem esperança para lutar pelo futuro que anseia.
Deitada, na cama gelada, pétrea, os meus sonhos escorregam e o abismo cresce. Grito por quem me faz bem, mas falha-me a voz... e eu já não aguento muito mais tempo assim, deitada nesta cama, à espera do que virá por acontecer...