Dias e noites eu recordo, apenas os que me ofereceste. E assim, de sentidos apurados, busquei a plenitude no tudo que será nada, nada mais me restará... Talvez porque de prazeres simples resisto e sobrevivo, restringindo-me ao que a memória conservou, já que os cheiros, as cores, os toques, eu apenas saúdo, não mais viverei.
Foram dias e noites, os poucos que vivi. E se no peito fica a mágoa de ver partir, de ser preterida, no rosto o brilho de dias e noites ter usufruído.
Arde o que não tive oportunidade para dizer, o que por vergonha ou receio contive, o que no fundo sempre soube e tentei encobrir. Mas é luz, é brilho, que a noite e o dia sombreiam, e nesse reflexo temporário e eminente eu resisto, pensando noite e dia em ti...
Contudo, não é em dias que (sobre)vivo, nem é em noites que repouso. Noites e dias eu nunca tive, eu não possuo, porque dias e noites só tu mos devolveste.
Foram dias e noites, os poucos que vivi. E se no peito fica a mágoa de ver partir, de ser preterida, no rosto o brilho de dias e noites ter usufruído.
Arde o que não tive oportunidade para dizer, o que por vergonha ou receio contive, o que no fundo sempre soube e tentei encobrir. Mas é luz, é brilho, que a noite e o dia sombreiam, e nesse reflexo temporário e eminente eu resisto, pensando noite e dia em ti...
Contudo, não é em dias que (sobre)vivo, nem é em noites que repouso. Noites e dias eu nunca tive, eu não possuo, porque dias e noites só tu mos devolveste.