Volta e meio olho para ti e, num suspiro, murmuro: já vou tarde, não é? tu não ouves, ou finges não escutar, e o meu olhar cai no peito para que não se veja que as lágrimas se apertam nos olhos...
No peito o coração salta, como se quisesse voltar a quem é seu dono, mas este corpo franzino ainda não se deixa perpassar.
Vejo te ganhar vida, a construir o futuro e um muro que cresce entre os dois...
Como se a memória tivesse receio de se esquecer de tudo o que vivemos, volto a olhar para ti e atentar nos detalhes... e tudo o que mudou, tudo o que ficou igual em ti magoa por eu já não pertencer à história.
Torno a olhar, os ciumes incontrolados por toda a indefinição que paira e eu não tenho como derrubar.
Olho mais uma vez, é só mais desta vez, e o que pensava já estar ultrapassado refloresce... Como é que vou aguentar desta vez?
No peito o coração salta, como se quisesse voltar a quem é seu dono, mas este corpo franzino ainda não se deixa perpassar.
Vejo te ganhar vida, a construir o futuro e um muro que cresce entre os dois...
Como se a memória tivesse receio de se esquecer de tudo o que vivemos, volto a olhar para ti e atentar nos detalhes... e tudo o que mudou, tudo o que ficou igual em ti magoa por eu já não pertencer à história.
Torno a olhar, os ciumes incontrolados por toda a indefinição que paira e eu não tenho como derrubar.
Olho mais uma vez, é só mais desta vez, e o que pensava já estar ultrapassado refloresce... Como é que vou aguentar desta vez?