envolvo-me na bola de sabão que esculpiste com delicadeza e tento permanecer no seu interior, incólume. Contudo, é-me impossível, não consigo, pois tudo o que me rodeia não é compatível com a fragilidade que a embeleza e fortifica e que me protege do mundo à minha volta. e por isso, indefesa me apresento, apenas envolta no mítico resguardo que me conforta, em busca de uma proteção mais definitiva e consolidada. quero acreditar que a bolha de sabão resistirá um pouco mais, mas sou fraca e não me construo para ter armas e me conseguir defender só.
assim, dentro da bolha perduro, reitero que será apenas provisória esta minha dependência mas não tenho como argumentar...
assim, dentro da bolha perduro, reitero que será apenas provisória esta minha dependência mas não tenho como argumentar...