Encontro em mim traços da tua presente ausência: não sou mais eu, porque não sou mais só eu, tu adicionaste o que em mim hoje também encontro. No olhar o reflexo do teu rosto pintado, como espelho do domínio que exerces sobre o meu pensamento. Nos lábios frios o reacender da chama que no peito inflamaste porque até os nós dos meus dedos ainda parecem recordar o labirinto ondulante do teu cabelo.
Constantemente distante, insistentemente presente, tu pairas no meu dia-a-dia, como uma névoa que teima em não se dissipar. No escuro encontro as cicatrizes que o passado deixou, quando te afastaste mas tudo em mim vincaste, doravante na luz encontro a escuridão que o teu brilho não recuperou...
Constantemente distante, insistentemente presente, tu pairas no meu dia-a-dia, como uma névoa que teima em não se dissipar. No escuro encontro as cicatrizes que o passado deixou, quando te afastaste mas tudo em mim vincaste, doravante na luz encontro a escuridão que o teu brilho não recuperou...