Perduro como ser dependente do futuro para ser alguém. Nao são sonhos, nao é esperança que me alimenta, mas sim a projeção de um eu que ainda nao sou (nem sei se alguma vez serei), cada vez mais ténue e distante.
Nao sou eu quem se apresenta vitorioso e feliz, mas sim a imagem que gostaria de ver no futuro. Porque no futuro não resido, no futuro não tenho certezas, mas sei quem gostaria de ser e do que gostaria de ter.
Nao me reconheço: nao sei quem sou nem sei quem fui. Mas sinto que nao era este o eu que gostaria de viver. É o vazio, que me preenche, e me impede de sentir una e completa. É um vazio que não veio do nada, que veio de tudo o que penso, idealizara e nao conseguira concretizar.
Sei que vivo uma fase de tudo ou nada, mas custa viver assim, porque na fase do nada me encontro.
Nao sou eu quem se apresenta vitorioso e feliz, mas sim a imagem que gostaria de ver no futuro. Porque no futuro não resido, no futuro não tenho certezas, mas sei quem gostaria de ser e do que gostaria de ter.
Nao me reconheço: nao sei quem sou nem sei quem fui. Mas sinto que nao era este o eu que gostaria de viver. É o vazio, que me preenche, e me impede de sentir una e completa. É um vazio que não veio do nada, que veio de tudo o que penso, idealizara e nao conseguira concretizar.
Sei que vivo uma fase de tudo ou nada, mas custa viver assim, porque na fase do nada me encontro.